Já ouviu falar da “reforma administrativa”?
No Brasil, nós pagamos MUITOS impostos e recebemos pouco serviço em troca.
Segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, das 30 maiores cargas tributárias do mundo, o Brasil é o país que tem o pior retorno dos serviços públicos.
E por que isso acontece?
Porque o estado gasta muito MAL o dinheiro que toma dos brasileiros.
Você contrataria um funcionário, por 30 anos, sem poder demiti-lo ou mudá-lo de função – MESMO que sua função se torne obsoleta após os anos?
Provavelmente não. E é exatamente isso que o estado brasileiro faz.
Em 2020, o governo pagou 3 mil datilógrafos que custam R$ 400 milhões a cada ano.
Eles juntam-se aos 69 mil servidores contratados e cujas funções tornaram-se OBSOLETAS, como operador de videocassete, classificador de cacau, operador de telex e outras. Juntos, eles receberam mais de R$ 8 bilhões do Governo e não podem ser demitidos ou sequer alocados para outra função.
O que esse pessoal fica fazendo, se praticamente não tem trabalho pra eles? Você já deve imaginar!
É como a Margaret Thatcher falava:
“Para cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa trabalha sem receber”
E sabe quem trabalha sem receber?
É o trabalhador brasileiro, que paga uma das maiores cargas tributárias do mundo em proporção do PIB (31,64%).
E não é qualquer trabalhador que paga esta conta… É o trabalhador mais simples – pois quem recebe até TRÊS salários mínimos arca com 54% da carga tributária no Brasil.
Mas o problema não acaba aí…
O custo com a folha de pagamentos do Governo, contando todos os cargos, subiu 140% nos últimos 12 anos. Esses custos fixos, incluindo salários e aposentadorias, representam 94% do orçamento do Governo em 2021. Quase não sobra dinheiro pra mais NADA.
O Brasil gasta com o Funcionalismo Público duas vezes o que gasta com Educação e 3,5 vezes o que gasta com Saúde. Não sobra muito dinheiro para investimentos, o que significa menos hospitais, menos estradas, menos serviços.
A reforma pretende mudar isso permitindo, após sua aprovação, a demissão por cargo obsoleto e demissão por baixo desempenho do servidor contratado. E mais, permite promoção e bonificação do BOM servidor – que é justamente o que falta para incentivar e diferenciar o servidor que trabalha de verdade.
Isso não é novidade no mundo. Enquanto no Brasil apenas 3% dos servidores federais têm contratos com prazo determinado, na Alemanha 70% dos servidores públicos prestam serviços ao governo com prazo predeterminado, evitando o cenário que existe no Brasil.
E as pessoas parecem já entender isto: 88% da população é a favor da demissão de servidor público que não presta um bom serviço. Como é na iniciativa privada.
Mesmo assim, aprovar a Reforma não será fácil.
Os sindicatos, que são uma minoria barulhenta, fazem uma guerra de desinformação para manter tudo como está. Por isso, precisamos de VOCÊ para dizer SIM à Reforma Administrativa: por uma carreira justa com o bom servidor e por um Brasil mais leve e eficiente ao cidadão.
Referências
Ministério da Economia apresenta detalhes da reforma administrativa
Brasil tem o pior retorno de impostos à sociedade, segundo estudo – veja ranking
Três mil datilógrafos custam R$ 400 milhões por ano ao governo federal
88% apoiam demissão de servidores com mau desempenho, aponta Datafolha
Não a desreforma da Pec 32, compreendo que precisa ser feito a reforma administrativa, mas porque não entrou na reforma os políticos, judiciário e militar, que é aonde tem o maior salário? E na legislação do funcionarismo público, já ocorre várias coisas que vc fala no seu vídeo, como se não tivesse.Acho que tem que ser feito a reforma administrativa mas não do jeito que está sendo proposta, tem que pegar todos os poderes, e não só de onde vem os menores salário.