Em seu primeiro discurso na Câmara, o deputado federal chama atenção para as novas práticas políticas
O deputado federal Gilson Marques (NOVO-SC) declarou, em seu primeiro discurso na Câmara dos Deputados, em Brasília, a renúncia de benefícios como auxílio-moradia, apartamento funcional, auxílio mudança e aposentadoria parlamentar. Ele afirmou ainda que vai trabalhar em seu mandato com uma equipe reduzida de assessores. Dos 25 cargos a que tem direito, pretende contratar menos de dez ao longo dos quatro anos de mandato.
Práticas como esta devem gerar uma economia para os cofres públicos de quase um milhão de reais por ano ao longo de seu mandato. “Se não cuidarmos do dinheiro público, vamos espoliar a população, pois o governo resolveu não ter limite. E quando o governo resolve não ter limite, a população tem que viver sempre no limite”, declarou.
Segundo Gilson, a velha política não trabalha a favor do Brasil: “Somos uma máquina incrível de produção de leis. Se todas fossem aprovadas, o Brasil pararia. Isso precisa mudar.”
Para o deputado, as novas práticas políticas são a solução para o crescimento do país: “Somente esta semana foram protocolados mais de 700 novos projetos de lei, a maioria inúteis e que não geram resultado”, disse Marques. Ele citou em seu discurso o pensador liberal Milton Friedman: “Temos que ver as leis conforme seus resultados e não conforme suas intenções.”
Gilson Marques promete ser um fiscal rigoroso do uso do dinheiro público: “Ninguém cuida do outro como de si mesmo. Devemos cuidar do dinheiro público como sendo nosso.” E finaliza: “Chega dessa briga interna e de uma Câmara que anda como caranguejo, da esquerda pra direita. Eu quero uma câmara que ande pra frente! O momento é agora. É agora que temos que fazer.”
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